sexta-feira, 8 de abril de 2011

A Conferência de Berlim - Comentário

Para dar caráter legal e regulamentar à partilha da África, os países colonialistas europeus convocaram a Conferência de Berlim, em 1884. Nessa conferência, os representantes de reis e imperadores de países europeus decidiram vários de seus interesses como, por exemplo, que as novas ocupações, conquistas e posses de territórios no litoral africano fossem consideradas efetivas e reconhecidas pelos demais países. E que nas conquistas territoriais deveria ser instalada uma autoridade do país conquistador, e os demais países deveriam respeitar os direitos adquiridos pelos primeiros. Tudo isso feito à revelia, sem a concordância dos nativos. Sem dúvida, o conquistador europeu mostrava a arrogância e o desrespeito aos direitos dos povos.
Afinal, o que lhes interessava era o domínio econômico, enriquecimento, o lucro, a exploração dos recursos naturais. Quanto aos povos africanos, estes nem mesmo entravam em suas preocupações, tinham importância secundária, eram apenas importantes para servi-los como mão-de-obra e servil.

Plano Marshall e a OTAN

Em 1948 os Estados Unidos criaram o Plano Marshall, que consistia em fornecer empréstimos para que o Reino Unido, a Alemanha Ocidental, a França e a Itália pudessem recompor suas indústrias. Dessa maneira, poucos anos depois, os países da Europa ocidental, em particular a Alemanha Ocidental, destacavam-se novamente como potências econômicas mundiais.
Esse plano de ajuda teve como objetivo econômico o investimento de capital e tecnologia norte-americanos na Europa, o que aumentou os lucros dos Estados Unidos. Mas teve também claros objetivos políticos, dos quais o mais importante foi conter o avanço socialista no continente europeu e, portanto, fortalecer o capitalismo.
    Do ponto de vista militar, os Estado Unidos impuseram seus interesses com a criação  da Organização do Tratado do Atlântico Norte – (OTAN), em 1949. Essa organização – uma aliança militar firmada com França, Reino Unido, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Islândia, Espanha, Portugal, Noruega, Dinamarca e Canadá – teve e ainda tem como objetivos a defesa das instituições livres e a colaboração na resistência e na defesa mútua em caso de ataque por um país inimigo. Em 1952, Grécia e Turquia aderiram a essa organização militar e, em 1955, foi a vez da Alemanha Ocidental. Embora tenha sido fundada em Washington, a atual sede da OTAN localiza-se em Bruxelas, capital da Bélgica.

Adaptado para estudos


Fonte: Geografia Critica - J. William Vesentini – Vânia Vlach


Obs.: Hoje, a OTAN (Força Militar do Ocidente), reformulada após o fim da Guerra Fria, mostra força contra Muammar Gaddafi na Líbia. Veja o link!


http://noticias.uol.com.br/album/110321libiamilitar_album.jhtm#fotoNav=18

Pacto de Varsóvia

      A União Soviética fez uma aliança militar com os países do Leste europeu: o Pacto de Varsóvia, que foi o grande rival da OTAN. Sediado na capital da Polônia, o Pacto de Varsóvia permitia que as tropas soviéticas, estacionadas em vários pontos da Europa oriental, interviessem rapidamente sempre que os regimes comunistas se sentissem ameaçados. Com a crise do mundo socialista e da economia planificada, o Pacto de Varsóvia perdeu sua razão de ser e foi extinto em 1991.


Link!


http://www.infoescola.com/historia/pacto-de-varsovia/

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terça-feira, 5 de abril de 2011

Chechênia

Adaptado para estudos

História
Por Voltaire Schilling
A Segunda Guerra da Chechênia



Cessada a Primeira Guerra da Chechênia pelo acordo de Khasavyurt, em 1996 (contaram-se 10 mil mortos e 500 mil deslocados), que previa a emancipação da região para cinco anos depois, uma outra logo eclodiu.
Os russos denunciaram que o governo checheno não conseguira controlar as gangues e o crime organizado, nem pusera freio às perseguições étnico-religiosas. A Segunda Guerra da Chechênia, iniciada em 1999, deu-se em resposta a uma série de explosões de edifícios inteiros na Rússia. Grupos de ação chechenos haviam dinamitado prédios de apartamentos matando quase 300 civis russos. Entrementes, outros atentados ocorriam, como a ocupação de um hospital russo que provocou a morte de 120 pessoas.
A resposta de Vladmir Putin, o novo governante russo, foi implacável. Grozny, a capital da Chechênia, foi alvo de bombardeios aéreos que a deixaram totalmente arrasada. E assim, russos e chechenos mergulharam numa guerra sem fim, numa rodada mortal, na qual cada ato agressivo de uma parte (a invasão de um teatro em Moscou, com mais de 150 mortos, ocorrida em 2003) em imediata resposta da outra parte (operações de bombardeamento sobre os refúgios montanheses dos chechenos).
A maior comoção internacional deu-se com a ocupação armada, entre os dias 2 e 4 de setembro de 2004, da Escola Municipal da pequena cidade de Beslam, na Ossétia do Norte (Estado vinculado à Federação Russa), por parte de um grupo de 25 a 32 guerrilheiros chechenos-ingushis, provavelmente orientados por Shamil Basayev. Depois de três dias de tensão, ocorreu um terrível desenlace: 330 civis, a maioria de crianças, foram mortos por explosões de bombas e tiros disparados pelos chechenos. Nos hospitais da região mais de 700 pessoas foram internadas com ferimentos variados. Um clamor de vingança sacudiu a Rússia.

O impasse da Rússia

Pelo fato do Cáucaso ter enorme importância econômica e estratégica para a Rússia - lá se encontram seus interesses petrolíferos e as linhas de defesa da sua fronteira meridional -, a solução para a guerra contra os chechenos está longe de ser encontrada.
Viu-se que, por uma série de fatores culturais, aquela república tornou-se um entreposto do crime organizado, do contrabando e da crescente intolerância étnico-religiosa. Com as centenas de mesquitas construídas por lá com dinheiro vindo das monarquias árabes do Golfe, avolumou-se também o ódio anti-cristão.
Além disso, é inaceitável para Moscou ter que recuar das margens do Cáspio para deixar os norte-americanos e seus inimigos fundamentalistas islâmicos afirmarem-se por lá. Justo no momento em que aumentaram a expectativas sobre as reservas petrolíferas do Cáspio, a Rússia vê-se fragilizada por um guerra sem-fim.
O enfraquecimento dela, por sua vez, provocou, além do levante dos chechenos, o afloramento de antigas paixões separatistas dos caucasianos, gerando uma série de pequenas guerras e graves enfrentamentos entre os povos que recém conseguiram sua independência (como é o caso da luta travada entre a Armênia e o Azerbaijão pelo controle do enclave da Nagorno-Karabagh; da Geórgia contra a província rebelde da Abkhasia; e da separação da Ossétia do Norte da do Sul).
Sem haver a mínima sombra de uma esperança de paz, a ocupação da Chechênia pela Rússia, tal como os Estados Unidos no Iraque e no Afeganistão, afunda numa espiral de violência que ninguém consegue prever quando terá o seu fim.



Para acompanhar cronologicamente os conflitos na região, siga o link abaixo!

http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/2004/09/13/004.htm

Caxemira

O território da Caxemira

 Por Caroline Faria




A Caxemira (ou “Kashmir”) é uma região montanhosa ao norte da Índia e do Paquistão e que possuía na época da independência da Índia (1947) uma posição vantajosa considerando-se que ficava bem próxima da região do Tadjiquistão, então parte da União Soviética.
Localizada no norte do subcontinente indiano a Caxemira também engloba as regiões de Jammu e Ladakh fazendo fronteira com a China a nordeste. Atualmente a região da Caxemira se divide em quatro áreas diferentes: os Territórios do Norte e a Caxemira Livre, pertencentes ao Paquistão, a região de Jammu e Caxemira pertencentes à Índia e a região de Aksai Chin sob ocupação chinesa.
Os conflitos pela região da Caxemira, ou a questão da Caxemira, se iniciaram no final da colonização britânica, em 1947 logo após a II Guerra, quando todo o subcontinente indiano que até então era dominado pela Inglaterra, foi dividido em dois países, a Índia e o Paquistão.
A divisão se deu através da união das regiões de maioria muçulmana constituindo o Paquistão e das regiões de maioria hindu constituindo a Índia.
Os hindus e os muçulmanos nunca se entenderam muito bem. Para os adeptos do hinduísmo ou do islamismo não se trata apenas de religião, são modos de vida diferentes, visões de mundo diferentes.
A religião hindu, surgida na Índia, reverenciava vários deuses diferentes ao contrário da religião islâmica, trazida por conquistadores, que acreditava num deus único e tinha em Maomé sua figura maior. Sem contar que os hindus viviam em uma sociedade de castas, extremamente hierarquizada, onde não havia igualdade entre os indivíduos, contrastando com o que era pregado pela religião maometana de que todos os homens são iguais perante Deus.
Quando da época da independência da Índia, o líder religioso Mahatma Gandhi (hindu) conduziu milhares de pessoas em uma manifestação pacífica contra a dominação britânica pregando seu sonho de constituir um país único e independente onde todas as etnias e religiões pudessem viver igualmente. Mas, o sucesso do partido criado por ele (Congresso Nacional Indiano) despertou nos muçulmanos, que não puderam compreendê-lo, o medo de que os hindus, liderados por Gandhi, constituíssem um estado governado pela sua religião onde eles fossem perseguidos. Nesse contexto, surgiu a Liga Muçulmana para lutar pela divisão da região em dois estados, sendo um deles, de muçulmanos.
Inicia-se então, uma guerra não declarada entre os muçulmanos e indianos que começam a atacar-se mutuamente em uma série de atentados culminando com o assassinato de Gandhi e, com a morte de milhares de hindus e islamitas durante o período de independência enquanto tentavam se deslocar cada qual para o respectivo país que se constituía.
Nesse período o marajá da Caxemira, o hindu Hari Singh, pediu apoio à Índia para se defender da tribo dos Pathans que haviam invadido a região. E, como recompensa, cedeu o território de Jammu e Caxemira à Índia provocando a revolta dos 80% da população da região que eram islamitas. Apoiados pelo Paquistão eles, então, começam a reivindicar sua independência.
A ONU, tentando resolver o conflito, determinou que a própria população da região decidisse de qual estado faria parte através de um plebiscito. Mas, a Índia nunca permitiu que o plebiscito fosse realizado, fazendo eclodir uma guerrilha que já dura a mais de 50 anos, resultou em duas guerras entre os dois países (1965 e 1971) e serviu de pretexto para uma corrida armamentista nuclear.
É importante salientar que a guerra de independência se deu durante o período da Guerra Fria, com o Paquistão recebendo apoio dos EUA e a Índia da URSS e a região da Caxemira possuía uma posição estratégica. Desta forma, o terreno ficou extremamente propício para que os países iniciassem os testes para produção de armas nucleares visto que tanto os EUA quanto a URSS não gostavam nenhum pouco da idéia de a China Popular ser a única potência em tecnologia nuclear na Ásia. Assim, a Índia realizou seu primeiro teste com uma arma nuclear em 1974 e o Paquistão em 1998 pondo à baixo todas as esperanças de um final para este conflito.

http://www.infoescola.com/historia/o-territorio-da-caxemira/ 

Bascos





Adaptado para estudos

A questão basca

ETA, ações terroristas pela independência dos bascos.

O surgimento de uma nação, em tese, envolve a definição de um território onde um grupo de pessoas dotado de um conjunto mínimo de características culturais e históricas consolidam certo sentimento de unidade entre si. No entanto, vemos que em diversos casos específicos, uma mesma nação pode agrupar grupos étnicos, culturais ou religiosos que não partilham dessa mesma sensação de pertencimento. Em geral, os grupos alheios à nação sofrem casos de discriminação ou, em outros casos, formam um movimento de independência.
Na região ibérica, a questão do povo basco exemplifica esse tipo de inadequação de um povo frente um determinado Estado Nacional. Os bascos, encravados na fronteira entre a Espanha e a França, correspondem a um povo dotado de uma cultura e língua própria. Estabelecendo um movimento nacionalista desde o século XIX, os bascos começaram organizar um movimento de emancipação durante a ditadura militar do general espanhol Francisco Franco (1939 – 1975). Durante o governo de Franco os nacionalistas bascos sofreram forte opressão, sendo proibidos de expressar qualquer traço de sua cultura.
Mediante tamanha opressão surgiu, em 1959, um movimento em prol da libertação do povo basco chamado Euskadi Ta Askatasuna (“Pátria Basca e Liberdade”), mais conhecido como ETA. Inicialmente buscando lutar contra a ditadura de Franco, o ETA foi desde sempre influenciado pelo socialismo. Com a queda do regime ditatorial, algumas conquistas políticas foram concedidas ao povo basco. No ano de 1979, o Tratado de Guernica concedeu algumas liberdades administrativas ao povo basco.
Essa primeira ação rumo à autonomia basca freou alguns setores do movimento, que se fragmentou em diferentes partidos políticos. No entanto, as alas mais radicais, mantiveram vivo o movimento e fundaram um partido político próprio: o Partido Batasuna. Agindo por meio de atentados terroristas o ETA volta e meia criava forte tensão dentro da Espanha. Ao longo de sua história, o ETA conseguiu a libertação de alguns de seus integrantes e assassinou cerca de trinta personalidades políticas.
Na década de 1990, diversos de seus líderes foram capturados pelas autoridades, o que acabou reduzindo o grupo a cerca de 200 integrantes. Mesmo assim, em 1999, alguns atentados fizeram do grupo uma ameaça à estabilidade naquela região. Em resposta, autoridades da França e da Espanha uniram-se contra os terroristas do ETA. No ano de 2003, o poder judiciário espanhol decretou a ilegalidade do Partido Batasuna.
Em 2004, as novas eleições na Espanha e um grande atentado colocaram o ETA e a Questão Basca mais uma vez em evidência. Após a explosão de vários trens no dia 11 de março, o candidato conservador e então primeiro-mininstro José Maria Aznar responsabilizou o ETA pela autoria dos atentados. No entanto, logo em seguida, documentos comprovaram que as explosões eram de responsabilidade da Al Qaeda. Notando que Aznar utilizou dos atentados buscando promover sua candidatura, a população espanhola deu a vitória ao candidato socialista José Luís Zapatero.
Zapatero, que desde sua campanha se mostrou aberto ao diálogo com os bascos, tenta hoje amenizar a possibilidade de novos atos de terrorismo por meio da revitalização do ETA. Em 2006, o lideres do ETA anunciaram o fim da atuação terrorista do movimento. No início de 2007, o movimento voltou atrás e anunciou o fim do cessar fogo e o rompimento com o governo de Zapatero. Sem uma definição final ou a criação de um Estado Independente, a questão basca assinala um foco de tensão que, vez ou outra chama a atenção dos noticiários internacionais.
 

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola









Curdos



Os Curdos

Por Wagner de Cerqueria e Francisco

 
Curdos


Com mais de 26 milhões de pessoas, os curdos formam a maior nação do mundo sem Estado. Esse povo está distribuído nos territórios da Armênia, Azerbaijão, Irã, Iraque, Síria e Turquia. Nesse sentido, esse grupo étnico reivindica a criação de um país próprio, denominado Curdistão.


A organização social desse povo baseia-se na formação de clãs, sendo que, em várias regiões, o idioma utilizado é o curdo. A maioria é mulçumana sunita, cuja principal atividade econômica é o pastoreio e a produção de tapetes artesanais.


O movimento separatista curdo é reprimido com bastante violência, sobretudo no Iraque e na Turquia. Durante a década de 1970, o então presidente do Iraque, Saddan Hussein, iniciou uma campanha de perseguição ao povo curdo. Esse período foi marcado pela destruição de cidades e vilas, além de assassinatos com a utilização de armas químicas. Estima-se que 3 mil curdos foram mortos no Iraque por envenenamento por tálio (metal pesado utilizado para matar ratos). Saddan Hussein, em 1988, ordenou um ataque com armas químicas na cidade curda de Halabja. Nessa ocasião, foi utilizado gás sarin (afeta o sistema nervoso) e gás mostarda (desencadeia lesões na pele), provocando a morte de mais de 5 mil curdos.


Na Turquia, que abriga mais de 14 milhões de curdos, é proibido o estudo da língua curda nas instituições de ensino. As perseguições se intensificaram a partir do século XX, pois o principal grupo separatista, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, passou a reagir às repressões do governo turco, dando início a uma luta armada. Esse conflito resultou na morte de mais de 40 mil pessoas, sendo a maioria da etnia curda.


Mesmo com “pressões” da comunidade internacional, persistem os ataques ao povo curdo em vários países. Portanto, torna-se difícil uma solução eficaz para os curdos, visto que nenhuma nação quer ceder parte do território para a formação do Curdistão.




Primeira Guerra Mundial

Atenção!!


Slide sobre a Primeira Guerra Mundial.


By Prof. Eliane (História)


Segue o link!

https://docs.google.com/present/edit?id=0AXy2_KNIo-GiZGdua3djdnhfMGcyODRmY2Ru&hl=en

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Muro de Berlim, al-Qaeda e Brasil - Qual a relação?

O muro de Berlim, acompanhe pelo link!



Faça uma análise sobre essa notícia, que revela comentários de Frederick Taylor (pesquisador britânico), autor de “Muro de Berlim”, uma das obras mais completas sobre o assunto e do historiador norte-americano Jeffrey Engel. Segundo eles, existem um misto de caos e progresso acerca do assunto.

Você concorda com eles? O muro não deveria ter caído?
Foi melhor para o mundo, independente das situações?

Aguardo o seu comentário.


Veja, também, vídeo e as fotos do "muro da vergonha"!

domingo, 3 de abril de 2011

Cruzadinha

Parar de vez em quando e fazer uma palavra cruzada, distrai a mente e, além de tudo, melhora o vocabulário!

Obs.: Só em momentos livres, Ok?

Segue o link

https://docs.google.com/document/d/1UKbPpF_4falNa-Dz1PO9KHjUHLStjEbTe7d70ODNB3o/edit?hl=en#

Resposta na quinta 07/04!

O Muro de Berlim

Um breve relato sobre a história do Muro de Berlim.


Veja o link!


https://docs.google.com/document/d/18pVPad6rFzmTG1oXFCCmlm_cXK2dP5phe4X5e0YsXhg/edit?hl=en&pli=1#

COMECON



COMECON
Bandeira do Comecon

Sigla de Conselho para Assistência Econômica Mútua, uma associação econômica entre a União Soviética e os países do Leste europeu, que incluiu também o Vietnã e Cuba. Foi fundado em 1949 e visava a integração das países da Europa Oriental. O COMECON surgiu como resposta soviética ao plano edificado pelos Estados Unidos, o Plano Marshall, que visava apoiar a reconstrução econômica da Europa Ocidental.