quinta-feira, 14 de abril de 2011

Palestinos

Adaptado para estudos.




No fim da Primeira Guerra, franceses e britânicos obtiveram apoio dos povos árabes contra os turco-otomanos. Entretanto, Reino Unido  e França já haviam acertado a partilha dessa região em um acordo secreto – o acordo Sykes-Pikot, pelo qual Síria e Líbano foram ocupados pelos franceses; Palestina, Iraque e Transjordânia (atual Jordânia), pelos ingleses.
Somente no período entre as guerras mundiais e após a Segunda Guerra se consolidou o processo de independência, e as fronteiras entre os países foram sendo delimitadas.
Esse processo, no entanto, não significou o fim dos conflitos. Pelo contrário, após a Segunda Guerra Mundial, eles continuaram a ocorrer em virtude principalmente da formação do Estado de Israel, dos fortes interesses das grandes potências pela região e das disputas internas pelo poder, que contribuíram para a deposição de governantes e alterações em regimes de governo.

domingo, 10 de abril de 2011

Tibete

Adaptado para estudos
Tibete

Em outubro de 1950, a Tibete foi ocupado par militares chineses, sob a pretexto de “libertar o país do imperialismo inglês". De lá para cá, mais de 1 milhão de tibetanos pereceram sob as armas chinesas e centenas de monastérios foram destruídos. Hoje, todos os 1,3 bilhão de chineses estão convencidos de que o Tibete sempre fez parte da Pátria Mãe. Para os tibetanos, sua nação possui uma história, um idioma e uma cultura próprios – é um país independente. Não deveria fazer parte da China. Entretanto, a possibilidade de um Tibete livre parece estar cada vez mais longe. [...] Nas últimas duas décadas, o domínio chinês tornou-se mais sutil: o controle alastra-se por causa da imposição de sua cultura e de uma grande transmigração. Segundo o Centro de Informação China-Tibete, 87%  dos 400 mil habitantes da província de Lhasa são de origem tibetana. [...]
Os chineses não devolverão facilmente esse tesouro a seus donos. É uma terra fértil, e o subsolo contém fortunas: cobre, zinco e ate urânio. As reservas de minério de ferro podem suprir até 20% da necessidade da China. Hoje, o que a China oferece – é o maior mercado consumidor potencial e o produtor mais barato de bens de consumo – é vital para o capitalismo do século XXI. Ainda que não exista liberdade de expressão na China e no Tibete e que os direitos humanos sejam violados constantemente, o mundo parece se calar.

Revista Época. São Paulo: Globo, n. 504, 11 jan. 2008.


Obs.: No Tibete existe um líder espiritual, o Dalai Lama, que também é considerado um chefe de estado.



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